O homem aumentou a oferta nos oceanos de nitrogênio disponível a organismos em quase 50%.
Além disso, tem influenciado gravemente os ciclos desse elemento químico na atmosfera e no solo do planeta.
O aumento tem sérias implicações para as mudanças climáticas,
uma vez que o nitrogênio em excesso aumenta a atividade biológica marinha e a absorção de dióxido de carbono, o que, por sua vez,
leva à produção de mais óxido nitroso, considerado ainda mais prejudicial ao aquecimento global do que o metano ou o próprio dióxido de carbono.
Que o homem tem interferido no ciclo de nitrogênio,
por meio do uso indiscriminado de fertilizantes na agricultura e da queima de combustíveis fósseis, é algo que já se sabia.
Mas os novos estudos são os primeiros a avaliar o impacto da produção antropogênica do elemento químico nos oceanos.
Muito do nitrogênio antropogênico se perde no ar, na água e no solo, causando problemas ambientais e de saúde humana em cascata.
Ao mesmo tempo, a produção de alimentos em algumas partes do mundo é deficiente em nitrogênio,
ressaltando as disparidades na produção de fertilizantes que contêm o elemento químico.
Aperfeiçoar a necessidade desse recurso importante ao homem e, ao mesmo tempo,
minimizar suas conseqüências negativas requerem uma abordagem interdisciplinar e o desenvolvimento de estratégias para diminuir os resíduos
que contenham nitrogênio.
terça-feira, 14 de julho de 2009
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